segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O cristianismo falsificado e agressor que veio de Roma.


Desde muito pequenos os judeus aprendem o papel dos cristãos na sua perseguição e massacres. Mas a grande maioria dos judeus realmente não sabe o que significa ser cristão. Esta confusão levou os judeus a culpar Jesus e o Cristianismo pelo anti-semitismo, quando na verdade, nenhum verdadeiro cristão jamais teria tais sentimentos contra outro ser humano. Temos aqui um mal-entendido trágico que infelizmente persiste até hoje.

Por desconhecimento, os judeus equiparam o cristianismo ao catolicismo, sem saber que a Igreja Católica Romana, apesar de se afirmar cristã, matou mais cristãos que judeus.


Série "Ódio e Anti-semitismo"
7/11 O cristianimo falsificado e agressor que veio de Roma
Extraído e adaptado de "Jerusalém, um cálice de tontear".
Dave Hunt

Numa só
campanha, o exército do Papa Incêndio III, no que ele chamou de “a conquista coroadora do seu papado”, matou cerca de 60.000 cristãos albigenses, quando aniquilou a cidade inteira de Beziers, na França. No século seguinte os albigenses, que chegaram a integrar a população do sul de França, quase foram exterminados por essa “igreja” perseguidora. O mesmo destino foi dado aos cristãos Valdenses, bem como a outros seguidores de Cristo, tais como os huguenotes, dos quais várias centenas de milhares foram mortos: 70.000, só no infame Massacre de São Bartolomeu de 1572.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_da_noite_de_S%C3%A3o_Bartolomeu

A verdadeira igreja cristã nunca foi fiel ao Papa nem fez parte da Igreja Católica Romana. Por recusarem essa lealdade, verdadeiros cristãos, que sempre existiram em grande número, foram massacrados aos milhões. O texto seguinte, que foi extraído do “Decreto dos Imperadores Graciano, Valentino II e Teodósio I do dia 27 de Fevereiro de 380 D.C., refere-se ao estabelecimento do Catolicismo Romano o como a religião do Estado e a proibição de qualquer outra forma de culto:

“Nós ordenamos que aqueles que crêem na doutrina de Roma devem receber títulos de cristãos católicos, mas os outros, nós os julgamos por serem loucos, delirantes e dignos da desgraça resultante do ensinamento herético, e as suas assembleias não são dignas de receber o nome de igrejas. Eles devem ser punidos não só pela vingança divina mas também pelas nossas próprias medidas, que decidimos de acordo com a inspiração divina.”

Muitos outros exemplos da história poderiam ser dados de como essa perseguição e massacre dos verdadeiros cristãos aconteceu pelas mãos da Igreja Romana. Considere também a carta do Papa Martinho V (1417-1431) ordenando ao Rei da Polónia para exterminar os Hussitas (aqueles que tinham a mesma fé que Jan Hus). Isto oferece uma percepção das razões pelas quais os papas odiavam ainda mais os verdadeiros cristãos do que os judeus.

“Saiba que os interesses do Santo Governo (Roma do Papa) e daqueles de sua coroa, consideram o seu dever exterminar os Hussitas. Lembre-se que essas pessoas ímpias atrevem-se a proclamar princípios de igualdade. Eles afirmam que todos os cristãos são irmãos; que Cristo veio à terra para abolir a escravidão; eles chamam as pessoas à liberdade, ou seja, à aniquilação de reis e bispos. Enquanto ainda há tempo, levante as suas forças contra o boémio, queime, massacre, faça desertos por toda a parte, porque nada poderia ser mais agradável a Deus, ou mais útil para a causa dos reis, do que o extermínio dos Hussitas."

Para qualquer judeu, Hitler e Mussolini eram cristãos. Mas na verdade, eles eram católicos romanos de nascença, e apesar dos seus crimes horríveis contra a humanidade, eles nunca foram excomungados dessa “igreja”. O mesmo se repetiu relativamente a Himmler e muitos outros na hierarquia nazi. De facto, a Igreja Católica tem uma longa história de perseguição, expulsão e massacre de judeus, à qual Hitler se referiu para justificar o Holocausto. Até mesmo o conhecido historiador Will Durant foi vítima desse mal-entendido que torna as pessoas incapazes de distinguir entre católicos romanos e os verdadeiros crentes que nunca aceitaram sujeitar-se a Roma.

Durante a Idade Média, no decorrer da Semana Santa, a amarga história da Paixão era relatada em milhares de púlpitos; ressentimentos inflamavam os corações cristãos (católico romanos) e por esses dias os israelitas trancavam-se no seu próprio gueto, com medo de que as paixões de pessoas simples pudessem ser estimuladas a ponto de realizarem um massacre.

Os romanos acusaram cristãos de matarem crianças pagãs para oferecerem o seu sangue num sacrifício secreto ao Deus cristão. Acólitos católico romanos do século XII acusaram os judeus de raptarem crianças cristãs para sacrificá-las a Jahveh e para usar o seu sangue como remédio ou na preparação dos pães asmos para a festa da Páscoa. Os judeus foram acusados de envenenar poços, de roubar as hóstias consagradas para perfurá-las e retirar delas o sangue de Cristo e de drenar a fortuna do cristianismo para mãos judias. É verdade também que no meio de toda esta loucura houve alguns intervalos de lucidez e alguns Papas católicos que por vezes tentaram resgatar judeus.

Quando em 1095 o Papa Urbano II proclamou a Primeira Cruzada, alguns cristãos católicos acharam desejável matar judeus na Europa antes de partir para tão longe a fim de lutar contra os turcos em Jerusalém. Godofredo de Bouillon, após aceitar a liderança da cruzada, anunciou que vingaria o sangue de Jesus nos Judeus, sem deixar qualquer sobrevivente, e seus companheiros deram ainda mais força às suas intenções de matar todos os Judeus que não aceitassem o cristianismo, católico romano, obviamente.

O “novo povo de Deus” que substituiria os Judeus (como povo escolhido) massacraram judeus aos milhares em toda a Europa enquanto o exército da cruzada católica se encaminhava à “Terra Santa” para recuperá-la dos turcos e dos judeus para essa Igreja. A Segunda Cruzada (1147 d.C.) pretendeu ainda ser um “exemplo” melhor que a primeira. Apesar dos Bispos Católicos, por iniciativa própria, terem salvo judeus em muitos lugares, só se pode culpar a Igreja por estas atrocidades. Os concílios e alguns papas isolaram os judeus em guetos e fizeram com que eles usassem uma cor identificável ou um crachá colorido. Hitler diria mais tarde que aprendeu estas tácticas com a Igreja e, também de muitas outras maneiras, isolaram-nos e provocaram ressentimentos contra eles por parte de católicos simples que viram uma como necessidade “moral” “vingar o sangue de Cristo” matando os “seus assassinos”.

O fanatismo que levou os católicos ao assassinato era geralmente associado com a eucaristia e a hóstia que, de acordo com essa igreja se tornava literalmente o corpo de Cristo na missa, através do suposto milagre “transubstanciação”. Os cristãos verdadeiros não aceitavam essa doutrina. A Bíblia ensina claramente que Cristo morreu uma vez pelos pecados de todo o mundo, ressuscitou fisicamente, e agora está vivo à direita do Pai num corpo glorificado, e nunca mais morrerá. Então, nenhuma hóstia poderia tornar-se literalmente o corpo de Cristo e ser oferecida repetidamente nos altares católicos numa suposta repetição do Seu SACRIFÍCIO NA CRUZ.

Pela rejeição da doutrina da substituição, centenas de milhares de cristãos foram queimados na fogueira pelos Católicos Romanos. O historiador da igreja, R. Tudor Jones, escreve que “a maioria dos mártires eram pessoas comuns, inclusivamente muitas mulheres… Os interrogatórios concentravam-se em assuntos tais como as suas crenças sobre a Bíblia (Roma afirmou ser a única que podia interpretá-la) e sua autoridade (que Roma afirmou residir na igreja ao invés de na Escritura), transubstanciação, e outras doutrinas católicas inaceitáveis para os cristãos.

John Foxe foi testemunha e um historiador meticuloso da forte perseguição na Inglaterra nessa época. O seu Book of Martyrs contém registos detalhados de muitos julgamentos e muitas execuções públicas daqueles que a Igreja Católica Romana julgava hereges e dignos de morte. As suas descrições de cristãos sendo queimados na fogueira falam da sua coragem diante de uma morte “tão terrível” e da determinação do catolicismo romano de exterminar em todo o lugar os verdadeiros cristãos que se opusessem a ele.

Ficaram registos semelhantes dos massacres dos judeus ás mãos da Igreja Católica. Geralmente, as suas mortes, como as dos mártires cristãos, resultavam da crença católica romana de que a hóstia se tornava literalmente o corpo de Cristo. Em 1243 toda a população judaica de Belitz, perto de Berlim, foi queimada viva pela acusação de alguns deles terem violado a hóstia sagrada”. Em 1298, “todos os judeus em Rottingen foram queimados vivos, acusados de desonrar uma hóstia sacramentada”. Em Deggendorf toda a comunidade judaica foi massacrada por supostamente roubar e “torturar” uma hóstia consagrada. E quem esqueceria uma inscrição na igreja católica naquela pacata cidade, que durante séculos sob uma pintura comemorativa do massacre dos judeus, proclamava em triunfo “cristão”: Deus permita que a nossa pátria seja para sempre livre dessa escória infernal”! E quem pode negar que séculos de tal fanatismo preparariam a Alemanha para a “solução final” de Hitler?

Rindfleisch, um barão católico devoto, organizou e armou um bando de cristãos católicos (romanos) que juraram matar todos os judeus. Eles exterminaram completamente toda a comunidade judaica de Wuzburg, e assassinaram 698 judeus em Nuremberg. A perseguição espalhou-se e em meio ano, 140 congregações judaicas foram destruídas. Em 1236, soldados numa cruzada “invadiram as colónias judaicas de Anjou e Poitou e ordenaram que todos os judeus fossem baptizados. Quando os judeus se recusaram os soldados pisaram 300 deles sob os cascos dos seus cavalos.” Com este facto histórico, o tratamento de Hitler dado aos judeus deixa de ser um caso isolado e em vez disso uma continuação do que já acontecia desde há séculos.



5/11.   Os Macabeus.


2 comentários:

  1. É um escândalo que a origem da nossa cultura ocidental se encontre ainda sob um manto de mistério e controvérsias.
    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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  2. É um escândalo que a origem da nossa cultura ocidental se encontre ainda sob um manto de mistério e controvérsias.
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