terça-feira, 10 de maio de 2016

Um mito chamado Palestina 3


III. Desde quando os "Palestinianos" vivem na "Palestina"?

De acordo com os estranhos padrões das Nações Unidas, qualquer pessoa que tenha estado DOIS ANOS (!!!) antes de 1948 na Terra Santa, com ou sem provas documentais, é um "palestiniano", assim como os seus descendentes. 

De facto, os líderes da OLP exigiram ansiosamente o "direito" de todos os "palestinianos" regressarem à terra que eles ocuparam antes de Junho de 1967, mas absolutamente rejeitam regressar à terra onde eles viveram apenas 50 anos antes, nomeadamente, em 1917. Porquê? Porque se eles concordarem em fazê-lo, eles têm que ser realojados no Iraque, Síria, Arábia Saudita, Líbia, Egipto... e apenas um punhado de Árabes ficaria em Israel. (Por Israel entenda-se a totalidade da terra desde o Jordão até ao Mediterrâneo e a região dos montes Golan). Está inteiramente documentado que os primeiros habitantes de Eretz Israel, depois de vários séculos, foram pioneiros Judeus e não os Árabes auto-intitulados de Palestinianos. Algumas testemunhas escreveram as suas memórias sobre essa terra antes da imigração Judaica...


Continuação...
Se desejar começar pelo início clique no tópico 1.
  1. A origem dos povos;
  2. A Terra chamada "Palestina";
  3. Os "Palestinianos" na "Palestina";
  4. A presença permanente de Judeus na Terra Santa;
  5. A deslealdade Britânica;
  6. Refugiados Palestinianos;
  7. Mitos e factos sobre Jerusalém e o Monte do Templo.

"Não há uma única vila em toda a extensão do Vale de Jezreel, Galileia; nem a 30 milhas de distância em qualquer direcção... Posso caminhar dez milhas por aqui e não vejo sequer dez seres humanos. Nazaré está desesperada... Jericó permanece abandonada em ruínas... Belém e Betânia, na sua pobreza e humilhação... sem inquilinos ou qualquer criatura viva... Um país desolado com um solo suficientemente rico mas oferecido totalmente ao mato... um silêncio, uma vastidão lúgrube... uma desolação... Nós não vimos um único ser humano em todo o trajecto. Quase não se encontra uma árvore ou um arbusto. Até a oliveira e o cacto, esses amigos de um solo abandonado quase desertaram do país. A Palestina senta-se como num saco de pano e cinzas... desolada e mal amada..."

- Mark Twain, "The Innocents Abroad", 1867.

Onde os Palestinianos se esconderam que Mark Twain não os viu? Onde estava o povo ancestral a meio do Séc. XIX? Claro, os preconceituosos políticos Árabes tentam desacreditar Mark Twain insultando-o e culpando-o de racista. Ainda, parece que havia outro povo que ainda não tinha atingido o reconhecimento de um simples Palestiniano nesse tempo e anteriormente:

"Em 1959 um simples visitante Inglês que foi a Jerusalém escreveu: Não há nada para ser visto a não ser um pouco de muros antigos que ainda sobram e o restante é erva..."

- Gunner Edward Webbe, Palestine Exploration Fund, Quarterly Statement, p. 86; de Haas, History, p. 338.

"A terra da Palestina tem falta de pessoas para cultivar o seu solo fértil."

- British archaeologist Thomas Shaw, mid-1700s.

"Palestina está em ruínas e é uma terra desolada".

- Count Constantine François Volney, autor e historiador do Séc. XVIII.

"Os próprios Árabes não podem ser considerados senão residentes temporários. Eles assentam as suas tendas nos lugares de pastagens ou constroiem os seus refúgios em cidades arruinadas. Eles não criam nada. sendo eles estrangeiros na terra, nunca se tornam os seus senhores. O vento do deserto que os trouxe até aqui um dia vai levá-los de volta sem terem deixado qualquer marco da sua poassagem por aqui."

- Comentários por Cristãos a respeito dos Árabes na Palestina em 1800s.

"Então nós entramos na região montanhosa e nosso caminho passava pelo leito de um barulhento riacho antigo, cujas águas cansadas rolaram para o passado, juntamente com a feroz e turbulenta corrente que em tempos deram vida a estas colinas selvagens. Pode ter havido cultivo aqui há dois mil anos atrás. As montanhas, ou os enormes montes rochosos em volta deste caminho rústico, têm topos nivelados por todo o caminho até aos seus cumes. Nessas bordas paralelas ainda há alguma coisa verde e solo: quando a água fluía aqui, e o país estava abarrotado com aquela população extraordinária, que, de acordo com as histórias Sagradas, a região estava lotada, estes degraus de montanha podem ter sido jardins e vinhedos, como vemos agora florescendo ao longo das colinas do Reno. Agora, a zona está bastante deserta, e você passeia por entre o que parecem ser várias cascatas petrificadas. Nós não vimos animais movendo-se por entre as fendas de pedra; talvez uma dúzia de passarinhos em todo o curso do passeio ".

- William Thackeray in "From Jaffa To Jerusalem", 1844.

"O país está num nível considerável de falta de habitantes e daí a grande necessidade de população".

- James Finn, British Consul in 1857.

Há muitas provas, tal como ruinas ancestrais, aquedutos quebrados, restos de estradas antigas, que nem sempre foi tão desolado como parece agora. No espaço entre o Monte Carmelo e Jafa, raramente se avista uma vila ou qualquer outro sinal de vida humana. Há alguns moinhos que eram movidos pelas correntes. Uma hora e meia de caminho e chegámos às ruínas da antiga Cesareia, que já foi uma cidade de dois mil habitantes e a capital Romana da Palestina, mas agora está completamente deserta. À medida que o sol se esbatia no porto desolado, em tempos cheio de navios, eu olhava em vão sobre o mar em busca de uma simples vela. Outrora estava cheia de pessoas, ruído de tráfego e agora, o silêncio do deserto. Depois do jantar reunimo-nos como de costume na nossa tenda para conversar sobre os incidentes desse dia ou sobre a história da localidade. Foi uma tristeza, deitar-me nessa noite naquele colchão a ouvir o gemido das ondas e a pensar na desolação que nos rodeava.

- B. W. Johnson, in "Young Folks in Bible Lands": Chapter IV, 1892.

"A área estava sub povoada e permanecia economicamente estagnada até à chegada dos primeiros pioneiros Sionistas a partir do ano 1880 e que vieram reconstruir a terra Judaica. O país ainda era reconhecido como "A Terra Santa" na consciência religiosa e histórica das pessoas, que a associavam com a Bíblia e a história do povo Judeu. O Judeus que desenvolveram o território também atraiu um largo número de imigrantes Judeus e Árabes. A estrada que ligava Gaza ao norte era apenas um trilho de verão adaptado para o transporte de camelos e carroças. As casas eram todas de barro e totalmente sem janelas. Os arados eram de madeira... os campos muito pobres... as condições sanitárias na vila eram horríveis... não existiam escolas... a taxa de mortalidade infantil era enorme... a parte ocidental em direcção ao mar era quase um deserto... as vilas nesta área eram poucas e vagamente povoadas. Muitas ruínas estavam dispersas pela área pois devido à prevalência da malária... muitas vilas tinham sido abandonadas pelos seus habitantes."

- Relatório de British Royal Commission, 1913.

A lista dos viajantes e peregrinos que através dos séculos XVI até ao XIX e que forneceram descrições similares da Terra Santa é extensa, inclui Alphonse de Lamartine, Sir George Gawler, Sir George Adam Smith, Siebald Rieter, o padre Michael Nuad, Martin Kabatnik, Arnold Van Harff, Johann Tucker, Felix Fabri, Edward Robinson e outros.

Todos eles encontraram a terra quase vazia, excepto comunidades Judaicas em Jerusalém, Shechem, Hebron, Haifa, Safed, Irsuf, Cesarea, Gaza, Ramalah, Acre, Sidon, Tzur, El Arish, e algumas cidades na Galileia: Ein Zeitim, Pekiin, Biria, Kfar Alma, Kfar Hanania, Kfar Kana and Kfar Yassif.

Até Napoleão Bonaparte, ao ver a necessidade de povoar a Terra Santa tinha em mente possibilitar o retorno em massa de Judeus da Europa para que eles habitassem a terra que ele reconhecia como sendo deles. Evidentemente, ele não viu qualquer Palestiniano a reclamar direitos históricos cobre a Terra Santa onde cujos habitantes eram principalmente Judeus.

Além disto, muitas fontes Árabes, apesar da Diáspora, confirmam o facto de a Terra Santa ser ainda Judaica pela cultura da sua população.

- Em 985 d.c., o escritor Árabe Muqaddasi queixou-se de que a larga maioria da população de Jerusalém era Judaica e disse que "a mesquita está vazia de adoradores".

- Ibn Khaldun, um dos historiadores Árabes mais acreditados escreveu em 1377 d.c.: "A soberania Judaica na Terra de Israel extende-se por mais de 1.400 anos... Foram os Judeus que implantaram a cultura e costumes de uma forma permanente."

Depois de 300 anos de gestão Árabe na Terra Santa, Ibn Khaldun atestou que a cultura Judaica e tradições ainda eram dominantes. Por esse tempo ainda não havia evidências de origens ou cultura "palestinianas".

- O historiador James Parker escreveu: "Durante o primeiro século depois da Conquista Árabe, o Califa da Síria governou a terra sobrepondo-se aos interesses de Cristãos e Judeus. À excepção dos Beduínos desses dias, os únicos Árabes que estavam na Judeia e Samaria eram guarnições". Apesar de os Árabes governarem a terra entre 640 d.c. e 1.099 d.c., eles nunca se tornaram uma maioria entre a população. A maioria dos residentes eram Cristãos (Sírios e Arménios) e Judeus.



Se os documentos históricos, comentários escritos por testemunhas oculares e declarações proferidas por autoridades académicas Árabes ainda não são suficientes, então vamos citar a fonte mais importante para os Árabes muçulmanos:

"E depois disso, Nós dizemos aos Filhos de Israel: Habitai em segurança na Terra Prometida, e quando o múltimo aviso passar, nós vos ajuntaremos numa multidão de povos".

- Qur'an 17:104.

Qualquer muçulmano sincero reconhece que a terra a que eles chamam "Palestina" é a terra do Povo Judeu de acordo com o livro considerado como última revelação mais sagrada de Allah.

Continua: Um mito chamado Palestina 4


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