sábado, 27 de agosto de 2016

A verdadeira obsessão


As Nações Unidas tentam desesperadamente concretizar uma solução pacífica para a cidade enigmática de Jerusalém. A Igreja Católica Romana envolveu e alguns líderes de Israel aparentemente estavam dispostos a entregar Jerusalém ao controlo administrativo do Vaticano e até mesmo a dar à Jordânia maior poder sobre os locais religiosos islâmicos. Israel continua disponível para mais negociações mas qualquer cedência que possa ser feita ela nunca será suficiente para alcançar a paz.



Série "O Conflito de Séculos"
5/5 A verdadeira obsessão
Extraído e adaptado de "Jerusalém, um cálice de tontear".
Dave Hunt

Israel não abdicará de considerar Jerusalém como sua capital. Este pequeno país, em comparação com vários Golias à sua volta é como um mosquito nas costas de um elefante, mas porque ele pode ser tão “perturbador”? Mesmo depois de inúmeros ataques pelas forças combinadas de nações árabes vizinhas, e com a ajuda sem restrições da potência militar da União Soviética, Israel continua vitorioso e mais forte que nunca.

Combater a partir do exterior este pequeno David é obviamente uma esperança vã para os Golias árabes que já tentaram e fracassaram repetidas vezes. Então, procuram destrui-lo de dentro para fora. Ocorre em todo o mundo uma batalha ideológica para isolar Israel e pressionar para cedências e mais. A estratégia árabe é clara: fazer aberturas de paz, assinar acordos de paz, rearmar nos intervalos (no caso do Hamas em Gaza) e colocar em funcionamento todo e qualquer subterfúgio que se possa aproveitar, conseguir um espaço dentro das fronteiras de Israel, de onde se possa lançar o ataque final que trará a sua destruição completa

E porque Israel desejam destruir Israel? Porque não deixá-lo onde está e até mesmo forçar os judeus desprezados a retirarem-se do resto do mundo e instalar-se ali? Porque não simplesmente isolá-lo e reduzi-lo à pobreza com boicotes económicos? Isso não seria o suficiente, porque deixaria os judeus na posse da terra à qual os árabes dizem ter direito. A mera existência de Israel é só por si uma contestação das declarações do profeta Maomé, do Corão, e da tradição Islâmica a qual afirma que a Terra Santa pertence apenas aos muçulmanos.

Porque o Estado Judeu de Israel deve ser destruído? Porque se não for, fica provado que o Islão é uma religião falsa, essa é a questão. Claramente, apesar dos volumes de retórica e montanhas de acordos de paz, o conflito do médio Oriente, não pode ser resolvido de outra maneira a não ser pela “aniquilação de Israel”, como se, se tal acontecesse o mundo ficasse em boas mãos. Pensar o contrário ou que os árabes têm outra intenção é estar irremediavelmente enganado.



O CONFLITO DE SÉCULOS
1/5 Abraão em Meca 
5/5 A verdadeira obsessão 

Sem comentários:

Enviar um comentário