quarta-feira, 6 de julho de 2016

A Autoridade Palestiniana


A Autoridade Palestiniana é o semi-oficial governo Palestiniano estabelecido em Maio de 1994 em conformidade com a Declaração de Princípios entre Israel e a Organização de Libertação da Palestina.

Com a sua criação a AP passou a governar a maior parte do território da Faixa de Gaza, a cidade de Jericó e o vale do Jordão, representando isto o primeiro passo para a implementação dos acordos internos para a retirada dos territórios do West Bank (Judeia e Samaria) e Faixa de Gaza por parte de Israel.

Este processo destinava-se a culminar em "permanente estado de conversações" a começar em Maio de 1996 na maior parte dos assuntos em disputa entre as duas partes: colonatos, Jerusalém, refugiados palestinos, e o estatuto final da AP e o seu território.

O Acordo estipulou que a transferência de responsabilidades para a AP ficaria completo em cinco anos e incluiria, educação e cultura, saúde, assuntos sociais, taxação directa de impostos e turismo. Foi também acordado que a polícia Palestina seria estabelecida com o objectivo de manter a segurança interna e prevenir actos hostis de terrorismo contra a população Israelita e Palestina, na sua jurisdição territorial. Israel manteria autoridade geral nas questões de segurança e defesa relativamente a ameaças externas e em particular das áreas habitacionais Israelitas.

As negociações Israel-OLP que levaram ao estabelecimento da AP foram possíveis devido à proclamação na Jordânia do Rei Hussein, em Julho de 1988 tendo sido abolida formalmente a administração da Jordânia sobre os territórios reclamados pelos Palestinianos (ocupados entre 1948-1967).

Depois deste acto, o Conselho Nacional Palestino declarou unilateralmente numa reunião na Algéria em Novembro de 1988 o estabelecimento de um Estado Independente Palestino baseado na partição de 1947 proposta pelas Nações Unidas.

A 17 de Maio de 1994 Israel e a OLP assinaram o Acordo do Cairo. Este acordo elaborou a transferência de autoridade para os Palestinos assim como estabeleceu os mecanismo de segurança entre as duas partes. Logo após, a OLP mudou o seu nome para Autoridade Palestiniana. Este foi o motor do aparelho de governo que assumiu o controlo da Faixa de Gaza e Jericó.


Antes do fim de Junho do mesmo ano, Yasser Arafat chegou a Gaza para presidir à Autoridade Palestiniana. O acordo interno (Oslo II), assinado a 28 de Setembro de 1995, entre Israel e a AP, estabeleceu o calendário e as modalidades dos passos do processo que decorreriam mais tarde. Em conformidade com este acordo, no fim de Dezembro de 1995, a IDF retirou das cinco maiores cidades de Judeia e Samaria para facilitar as eleições para o Conselho Palestiniano e para o Gabinete da Presidência da AP. A retirada de Hebron foi adiada pelo Governo de Shimon Peres como consequência dos ataques terroristas e crescente ressentimento público com o processo dos Acordos de Oslo.

Ainda não é conhecido o Estatuto da AP o qual deveria revogar, anular ou substituir a cláusula da OLP que prometia eliminar o Estado de Israel. A Autoridade Palestiniana não reconhece o Estado de Israel.

Extraído de:
















Álbum de fotos "Autoridade Palestiniana" no facebook.

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