sábado, 14 de maio de 2016

Um mito chamado Palestina 7


VII - Mitos e factos a respeito de Jerusalém e do Monte do Templo.

Uma das mentiras mais populares que tem sido universalmente aceite como se fosse uma verdade indisputável, é o mito de que Jerusalém é o terceiro lugar mais sagrado para o Islão. É bastante raro ouvir que Jerusalém é o primeiro e Único lugar Santo para o Judaísmo.


  1. A origem dos povos;
  2. A Terra chamada "Palestina";
  3. Os "Palestinianos" na "Palestina";
  4. A presença permanente de Judeus na Terra Santa;
  5. A deslealdade Britânica;
  6. Refugiados Palestinianos;
  7. Mitos e factos sobre Jerusalém e o Monte do Templo.
Como uma matéria de facto, Jerusalém não é mencionada de todo no Corão e Maomé nunca foi visto por lá (e talvez ele desconhecesse acerca da existência de Jerusalém). O conto acerca do seu sonho voador relacionado com Jerusalém tem sido relatado nos últimos tempos como argumento despropositado para fins políticos estratégicos e obscuros.

1 - A invocação Islâmica sobre o Monte do Templo é muito recente.


Posicionam Jerusalém como o Terceiro Lugar Sagrado do Islão geralmente em escritos que não antecedem mais do que o ano 1930. A mentira foi criada pelo grande Mufti Haj Amin Al-Husseini.

A maior parte dos problemas que envolve Jerusalém pode ser traçado em duas áreas de disputa: a área política, que insiste em que Jerusalém seja a capital de Israel ou de uma hipotética Palestina; e a outra, o problema mais controverso, que está relacionado com o lugar sagrado do Monte do Templo para Judeus e para Islâmicos.

O papel que Jerusalém tem nas Escrituras Sagradas Hebraicas é bem conhecido e não abre espaço para o debate, contudo, há várias opiniões relativas ao lugar mais sagrado de Jerusalém, especificamente o Monte do Templo no que diz respeito ao Islão.

Muitas, senão a maioria das opiniões que combatem a invocação islâmica, salientam que Jerusalém não é mencionada no Corão e nunca ocupou qualquer papel especial no islamismo até às exigências políticas recentes que transformaram Jerusalém no "terceiro lugar sagrado" do Islão. Esta falsidade foi criada pelo grande mufti, Haj amin al-Hussein. Mas o mufti sabia que os slogans nacionalistas por si só não unificariam as massas contra a chegada dos Judeus refugiados. Então, ele transformou a luta num conflito religioso e, inclusive, dirigia-se claramente às multidões apelando à guerra santa. Desde o momento em que foi indigitado para a posição de mufti, Haj Amin trabalhou vigorosamente para elevar Jerusalém ao estatuto de centro Islâmico sagrado.

2. A invocação de que Jerusalém é uma cidade Islâmica é falsa.

"Não havia mesquitas em Jerusalém até 632 d.c., data da morte de Maomé. Jerusalém era então uma cidade ocupada por Cristãos."

‒ por Dr. Manfred R. Lehmann, escritor do Jornal Algemeiner, num excerto do artigo original publicado em Algemeiner Journal, 19 de Agosto, 1994.

A invocação muçulmana sobre Jerusalém é 
baseada alegadamente no que está escrito no Corão, que apesar deste não mencionar Jerusalém uma única vez, no entanto, o livro refere-se à mesquita "mais distante" em Sura 17:1 "Glória seja dada a Alah que tomou o seu servo para uma jornada noturna de uma mesquita sagrada para uma mesquita mais longe". Al-masujidi al-Aqsa refere-se ao que é hoje a chamada mesquita Aqsa em Jerusalém! 

A nossa resposta é ISTO É FALSO!

Nos dias de Maomé, que morreu em 632 a nossa era, Jerusalém era uma cidade ocupada pelo Império Bizantino. Jerusalém foi capturada pelo Califa Omar apenas em 638 d.c., seis anos após a morte de Maomé. Durante todo este tempo havia apenas igrejas em Jerusalém e a igreja que se situava no Monte do Templo, chamava-se Igreja de Santa Maria de Justiniano, construída com um estilo arquitectónico Bizantino.

A mesquita Aqsa foi construída 20 anos depois do Domo da Rocha, que foi construído em 691-692 pelo Califa Abd el-Malik. O nome de "Mesquita de Omar" é por isso falso. Por volta de 711, cerca de 80 anos depois de Maomé ter morrido, o filho de Malik, Abd el-Wahd, que governou de 705 a 715, reconstruiu a Igreja Cristã Bizantina de Santa Maria e converteu-a numa mesquita. Ele deixou a estrutura como estava, uma basílica Bizantina típica com uma fila de pilares em ambos os lados da nave central. O que ele adicionou foi uma cúpula idêntica ao Domo no cimo do edifício para se parecer mais com uma mesquita. Então ele deu-lhe o nome Al-Aqsa, para que soasse de forma semelhante à que é mencionada no Corão.




Consequentemente, é claro como o cristal que Maomé nunca poderia ter tido esta mesquita em mente quando ele escreveu o Corão, isto se realmente foi ele que o escreveu, uma vez que esse livro não existiu durante três gerações após a sua morte. Melhor, tal como muitos estudiosos afirmaram, é lógico que Maomé preferia a mesquita em Meca como a "mesquita mais sagrada" e a mesquita em Medina como a "mesquita mais distante". É excessiva a invocação muçulmana relativa à mesquita Aqsa.

Com esta compreensão, não nos surpreende que Maomé emitisse uma proibição expressa contra recitar orações com a face voltada para Jerusalém, uma prática que tinha sido tolerada apenas por uns meses de forma a atrair Judeus para se converteram ao Islão. Quando os esforços falharam, Maomé impôs abrutamente essa proibição em 624. Jerusalém simplesmente nunca foi uma cidade sagrada para os muçulmanos, mas apenas para os Judeus na sua totalidade.

3. O nome árabe para Jerusalém é "Al-Quds"

"Al-Quds" é uma abreviatura Árabe para "O Templo Judeu"!

- por Rabi Joseph Katz.

A palavra arábica para Jerusalém é "Al-QuDS" (O Santo), que é uma abreviação para outra palavra Árabe usada para Jerusalém até ao último século, "Bayt al-MaQDeS" (A Casa Sagrada) desde o Séc. 10 d.c.. O nome "Bayt al-MaQDeS" é uma tardução do Hebraico "Beyt ha-MiKDaSH", que significa "Casa da Santidade", "Templo". Ora, o Islão não tem Templo, apenas os judeus o têm. Então, o nome arábico para Jerusalém não se refere à alegada viagem de Maomé para o céu, mas, ao contrário, refere-se ao Templo Judeu.

De facto, o significativo interesse islâmico pelo Monte do Templo não é anterior à Guerra dos Seis Dias em 1967.
‒by Emanuel A. Winston, a Middle East analyst & commentator; January 7, 2001

4. A grande mentira alguma vez contada acerca de Jerusalém.

No século XIII um biógrafo Árabe assinalou: "Meca é sagrada para os muçulmanos; Jerusalém é sagrada para os judeus.

‒por Emanuel A. Winston, analista e comentador do Médio-Oriente; 7 de Janeiro de 2001.

O terrorista da OLP Yasser Arafat e os Árabes invocaram o Sagrado Monte do Templo Judeu e Jerusalém baseados numa extraordinária mentira que propagaram e que tem sido contada vezes sem conta.

Esta é uma breve história da guerra religiosa contra o povo Judeu, o Estado Judaico de Israel e a sua Capital Eterna, Jerusalém:

Os conquistadores invariavelmente emitiam falsas declarações para proporcionar justificações para as suas marchas de conquista. A mais recente chamada à "Jihad" contra os Judeus de Israel foi primeiramente convocada em 1947 depois da partição das Nações Unidas sob a forma de "fatwa" (governo religioso), através dos Sauditas, supostamente para salvar a Al-Aqsa dos Judeus, no Monte do Templo.

Então, Yasser Arafat, com o total apoio das nações Árabes, mais tarde reclamou o Monte Judaico do Templo como sendo o "terceiro lugar mais sagrado" para o Islão, incuindo toda a Jerusalém. Assim sendo, tal como no passado, estas invenções percorrem os mesmos caminhos das guerras religiosas clássicas, em aditamento a outros argumentos espúrios que são oferecidos.

O mito de que Jerusalém é o terceiro lugar sagrado do Islão que se baseia na mítica ascenção aos céus de Maomé a partir da mesquita Al-Aqsa tem crescido exponencialmente na recente narrativa desde 1967. Quando uma "Grande Mentira" é repetida frequentemente, ela ganha credibilidade e pernas por si oprópria, inclusive, no Islão, dizer uma mentira aos infieis em favor da causa maior da fé dos seus crentes, ou para derrotar um infiel, é aceitável e até mesmo desejável.

5. História e revisionismo.

Estes factos registados históricamente que têm sido destruídos pelas recentes e falsas invocações feitas em nome do islão fundamentalista radical, tem também o apoio através da displicência e silêncio dos estudiosos que não querem confrontar a "fatwa" como sendo assassinos da verdade e manipuladores dos meios de comunicação internacional. Eles têm acesso completo a documentos bíblicos e ficheiros históricos, mas em vez disso resignan-se à Grande Mentira.

Eles deixam-se levar até mesmo 
por um discreto entusiasmo perverso, sem questionar, e recusando-se usar a Bíblia (Torah) como uma fonte, essa aliás, o mais exacto dos registos históricos dos eventos contemporânios da antiguidade. Eles também têm negligenciado a publicação de documentos históricos que atestam que os Judeus são os proprietários de Jerusalém, factos também incluídos em fontes Árabes. 

A história de Jerusalém e o lugar do Templo Judaico, construído em 956 a.c. pelo Rei Salomão, filho do Rei David, é totalmente descrito com detalhe minucioso na Torah. O Primeiro Templo foi mais tarde destruído pelo Rei Babilónico Nabucodonozor em 586 a.c..

O Segundo Templo foi reconstruído por ordem de Ciro, Rei da Pérsia, que também contribuiu para a sua reconstrução e ordenou o retorno dos Judeus exilados em Babilónia. O Segundo Templo foi concluído e consagrado em 515 a.c..

Depois da revolta dos Judeus contra o governo Romano, os Romanos em 9 de Av (Tisha B'Av), ano 70 d.c., sob as ordens de Tito destruíram e queimaram o Segundo Templo. Este evento foi ilustrado em esculturas no Arco de Tito em Roma, onde se vê representada a sua marcha triunfal através de Roma desfilando com os vasos do Templo Sagrado incluindo o grande Menorah. Apesar de Arafat invocar que não havia Templo Judaico, os Romanos imortalizaram a captura do Segundo Templo aos Judeus no ano 70 d.c. gravando-o em pedra, a qual ainda hoje pode ser vista aqui bem perto de nós.




Antes dos dias de Maomé, conquistadores "Cristãos" tinham ocupado Jerusalém (durante o Império Bizantino). Ao trazerem a sua própria religião para a batalha demonstraram, por terem vencido, que tanto a sua religião como o seu exército eram superiores ao das suas vítimas. Então, a prática usual era construir os seus templos sagrados em cima dos lugares sagrados dos povos subjugados, tal como eles fizeram no Monte do Templo, para inibir a força dos seus adversários e convertê-los à sua religião. Mesmo sob a ameaça da espada, os Judeus recusaram converter-se e permitir que a sua linhagem fosse absorvida, pois isso teria efeitos na sua Aliança com Deus.

Maomé morreu em 632 d.c. e Jerusalém, em consequência, foi capturada dos Romanos pelo Califa Omar, seis anos depois da morte de Maomé. Houve nessa época um forte combate sobre quem seria o sucessor da liderança de Maomé como líder na nova religião que ele tinha imaginado.

Então, o conquistador seguinte (os muçulmanos), para revogar a influência dos invasores Europeus impuseram a sua mesquita como prova da sua superioridade na batalha e da sua religião. Mas havia mais para além disso: era também um alto símbolo da luta pela liderança no crescente movimento do Islão.

Sendo que, Meca era já o centro do poder de Maomé com o seu próprio culto e "sacerdote", se algum candidato quisesse redirecionar o poder para si próprio como novo líder do Islão, necessitaria também de uma nova base que religiosamente fosse inquestionável da sua supremacia. Claro que ele não poderia fazer guerra contra Meca e esperar que fosse aceite como o herdeiro legítimo da herança de Maomé.

Jerusalém, apesar da rejeição de Maomé, foi então visada pelo mundo Árabe como um poderoso troféu, pois era o lugar onde os Judeus tinham afirmado a sua fé. Os Judeus consideram Jerusalém como o centro do mundo e o lugar terrestre de habitação de HaShen, o Único Deus. 



Não é de surpreender que os Árabes e outras nações queiram tomar o total controlo desta "sobrenatural fonte de poder".

Fim.


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