quinta-feira, 12 de maio de 2016

Um mito chamado Palestina 5


V. A deslealdade Britânica.

A restauração da desolada e desertificada Terra Santa começou na segunda metade do Século XIX com a chegada dos primeiros pioneiros Judeus. Os seus trabalhadores criaram melhores e novas condições e oportunidades, o que por sua vez atraiu imigrantes de diversas partes do Médio-Oriente, principalmente Árabes mas também Circasianos, Curdos e outros.



Continuação...
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  1. A origem dos povos;
  2. A Terra chamada "Palestina";
  3. Os "Palestinianos" na "Palestina";
  4. A presença permanente de Judeus na Terra Santa;
  5. A deslealdade Britânica;
  6. Refugiados Palestinianos;
  7. Mitos e factos sobre Jerusalém e o Monte do Templo.

A Liga das Nações, tendo em conta a Declaração de Balfour de 1917, comissionou o Governo Britânico, o qual tinha tomado o controlo da Terra Santa depois de ter derrotado os Turcos Otomanos, com a orientação de que "o Governo de sua Magestade favorece o estabelecimento na Palestina de um Lar Nacional Judaico e desenvolverá os melhores esforços para facilitar o alcance deste objectivo". 

Foi especificado que esta área estaria aberta à "colonização Judaica" e que os direitos de todos os habitantes no território seriam preservados e protegidos. O "Mandato da Palestina", como era chamado à terra ocupada pelos Britânicos, originalmente incluía toda a actual Jordânia, assim como o total de Israel e os chamados "territórios" entre eles. Actualmente, o rio Jordão e o Mar Morto são os únicos "territórios" entre Israel e o Reino Hashemita.


Contudo, os interesses económicos da Grande Bretanha na Arábia rapidamente se tornaram numa flagrante política anti-Israel. Os Britânicos administraram limitando progressivamente a imigração Judaica. Em 1939 a admissão de judeus para entrar na Terra Prometida foi quase suspensa.


Num momento em que os Judeus da Europa tinham uma grande necessidade de refúgio, os Britânicos negaram-lhes a acesso à Terra que era a sua única esperança de libertação da atroz catástrofe que se adivinhava. Sim, o governo Britânico não é menos culpado que a Alemanha Nazi pela Shoah (Holocausto)!


Ao mesmo tempo, os Britânicos permitiram e até encorajaram imigração ilegal massiva dos países Árabes para as terras a ocidente do rio Jordão.


Então, todas as terras do mandato da Palestina a Oriente do rio Jordão foram dadas aos Árabes e o reino-fantoche de "Trans-Jordan" foi criado, nome que depois foi mudado para "Jordânia", depois de os Árabes ocuparem o lado ocidental, Judeia e Samaria, em 1948. Não havia até então tradição ou nome histórico para esta terra e então ela foi chamada com referência ao rio e à sua margem ocidental (que integrou depois até Junho de 1967). Através desta acção política, que violou as condições da Declaração da Balfour e o Mandato, os Britânicos roubaram mais de 75% ao Lar Nacional Judaico.


A nenhum Judeu foi permitido residir a Oriente do rio Jordão. Até mesmo nos 25% que sobraram do Mandato da Palestina os Britânicos violaram a Declaração de Balfour, os requisitos para um "Lar nacional Judaico" e a "Colonização Judaica". Progressivamente eles impunham restrições quando os Judeus pretendiam comprar terra, onde poderiam viver, construir, lavrar e trabalhar.


Depois da Guerra dos Seis Dias em 1967, Israel foi finalmente capaz de colonizar algumas pequenas partes destas terras de onde os Judeus tinham sido banidos pelos Britânicos. Sucessivos governos de Sua Majestade regularmente condenam as comunidades judaicas como "ilegais", mas a verdade é que foi o próprio Governo Britânico que agiu ilegalmente expulsando os Judeus destas regiões do "Lar Nacional Judaico". Para concluir em vergonha, quando nas Nações Unidas foi colocado à votação a criação do Estado de Israel em Novembro de 1947, o Reino Unido ABSTEVE-SE e Israel foi reconhecido pela URSS, pelos países comunistas, pelos Estados Unidos e pelas Filipinas.




Quando os Britânicos tiveram que deixar a Terra Santa, entregaram as suas armas aos Árabes, enquanto que aos Judeus era proibido ter qualquer tipo de armamento. Para contornar isto os Judeus mantiveram as suas armas escondidas secretamente de forma a que pudessem defender-se de qualquer iminente ataque Árabe, uma forma também de livrar os Britânicos de qualquer responsabilidade em caso de conflito.


Continua: Um mito chamado Palestina 6

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