quarta-feira, 11 de maio de 2016

Um mito chamado Palestina 4


IV. A presença permanente de Judeus na Terra Santa.

Sempre que é discutido o assunto relativo à população em Israel, a ideia de que os Judeus regressaram à sua terra depois de quase dois milénios de exílio, é tomado como certo. É verdade que foi o caso para um largo número de Judeus, mas não para todos eles. Não é correcto dizer que toda a nação judaica esteve no exílio.

O longo exílio, conhecido por Diáspora, é um facto documentado que prova a legitimidade de os Judeus reclamarem a Terra de Israel para o seu povo, e foi uma consequência das Guerras Judaicas pela independência do Império Romano.

Continuação...
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  1. A origem dos povos;
  2. A Terra chamada "Palestina";
  3. Os "Palestinianos" na "Palestina";
  4. A presença permanente de Judeus na Terra Santa;
  5. A deslealdade Britânica;
  6. Refugiados Palestinianos;
  7. Mitos e factos sobre Jerusalém e o Monte do Templo.
Se os "Palestinos" alegam ser os habitantes históricos da Terra Santa, porque eles não lutaram contra a ocupação Romana como os Judeus o fizeram? Como é possível que não haja um ÚNICO registo histórico de um ÚNICO líder Palestiniano a comandar uma ÚNICA revolta contra os Romanos invasores?

Porque não há qualquer grupo rebelde Palestiniano mencionado, como por exemplo, acontece com os Judeus Zelotes? Porque todos os documentos históricos dos Gregos, dos Romanos e de outros estrangeiros que habitaram a Terra Santa nunca mencionam "o povo Palestiniano" mas sim os Judeus como habitantes nativos?

Depois da última guerra de Judeus com os Romanos no século II d.c. o Imperador Romano Adriano saqueou Jerusalém no ano 135 e mudou o seu nome para Aelia Capitolina; e o nome de Judeia para Palestina, de forma a apagar a identidade Judaica da face da terra.

A maioria do Judeus foram expulsos da sua própria terra pelos Romanos, uma facto que determinou o princípio da grande Diáspora. Apesar disso, pequenos grupos de Judeus permaneceram na província agora chamada "Palestina" e os seus descendentes habitaram na sua própria terra continuamente através de gerações, até que pioneiros Sionistas começaram um retorno em massa no século XIX. Então, a invocação de que a Terra de Israel pertence ao povo Judeu não é apenas justificado por uma promessa Bíblica antiga mas também pela presença permantente de Judeus como a única, autóctone e étnica, comunidade existente na Terra Santa.

Através dos séculos e sob os diferentes domínios, a "Palestina" judaica nunca se submeteu à assimilação mas conservou a sua identidade espiritual e cultural, assim como as suas ligações com outras comunidades judaicas do Médio-Oriente. O fluxo contínuo de Judeus Mizrachim (do Oriente) and Sefarditas (do Mediterrâneo) para a Terra Santa contribuiu para apoiar a existencia de população Judaica na área. Esta presença duradoura na terra chamada "Palestina" precedeu em muitos séculos a chegada do primeiro conquistador Árabe.

Embora Jerusalém tenha tido diferentes limites de proibição de entrada a judeus em diferentes períodos (desde que os Romanos baniram os judeus da cidade), muitos deles estabeleceram-se nas proximidades e em outras localidades e vilas da Terra Santa.

Uma comunidade Judaica estabeleceu-se no Monte de Sião. Os Romanos e os seus sucessores Bizantinos governaram-nos opressivamente evitando que eles fossem fazer as suas orações para o Kotel (Muro das Lamentações), onde na zona superior tinha existido o Templo. Os Persas Sassanid tomaram o controlo de Jerusalém em 414 d.c. em aliança com os Judeus locais mas cinco anos mais tarde a cidade caiu de novo sob o controlo Bizantino. Foi contudo um governo efémero porque em 638 d.c. Jerusalém foi capturada pelo Califa Omar. Essa foi a primeira vez que um líder Árabe assentou os seus pés na Terra Santa, até então habitada por povos não-árabes: Judeus, Sírios, Arménios, Gregos e outras comunidades cristãs.

Depois de séculos de opressão Romano-Bizantina, os Judeus deram as boas vindas aos conquistadores árabes na esperança de que as suas condições de vida iriam melhorar. Os Árabes encontrarm uma forte identidade judaica em Jerusalém e nas terras ao redor. Entretanto os Judeus viviam em todos os distritos do país e em ambos os lados do Jordão. The facto, os "Palestinianos" que habitavam historicamente a Terra Santa não eram outros senão Judeus! Cidades como Ramalah, Jericó e Gaza eram puramente judaicas nesse período.

Os Árabes, não tinham um nome que fosse seu para dar à região então adoptaram a palavra latina "palestina" para o arábico como "Falastin".

Os primeiros imigrantes Árabes que colonizaram a chamada "Palestina", ou, de acordo com a concepção moderna das Nações Unidas - os primeiros "Palestinianos refugiados" - foram de facto Judeus Árabes, conhecidos como Nabateanos, que adoptaram o Judaísmo. Antes do surgimento do Islão, prósperos centros como Khaybar and Yathrib (renomeado Madinah) foram as principais cidades judaicas naboteanas .

Sempre que havia fome na terra o povo ia para Khaybar. Os Judeus tinham sempre fruta e as suas fontes geravam uma grande quantidade de água. Assim que as hordas muçulmanas conquistaram a penísula Arábica toda esssa riqueza foi arruinada. Os muçulmanos perpretaram massacres contra os Judeus e impuseram-lhes "fellahins" ignorantes para os submeterem à nova religião. Os sobreviventes tiveram que escapar e se refugiaram na Terra Santa principalmente em Jericó e Dera'a, nas duas margens do Jordão.

Os califas Árabes Umayyad, Abbasid e Fatimid controlaram a Terra Santa até 1071 d.c., quando Jerusalém foi foi capturada pelos Turcos Seldjuq, e depois desse tempo, nunca mais esteve sob domínio Árabe.

Durante todo esse periodo, os árabes dificilmente estabeleceram qualquer estrutura social permanente. Qualquer observador honesto irá aperceber-se que os Árabes governaram na Terra Santa menos três séculos do que o conseguiram fazer em Espanha!

E, 1099 d.c. as Cruzadas Europeias conquistaram a chamada Palestina e estabeleceram um reino que foi politicamente independente, mas que nunca se desenvolveu como uma "identidade nacional", tendo sido não mais do que um posto avançado da Europa Cristã. Os Cruzados foram impiedosos e tentaram por todos os meios remover qualquer expressão da cultura judaica mas os seus esforços terminaram, igualmente, sem qualquer sucesso.

Em 1187 d.c. os Judeus participaram ativamente com Salah-ud-Din Al'Ayyub (Saladin) contra os cruzados na conquista de Jerusalém. Saladin, que era um grande conquistador muçulmano, não era Árabe mas um Curdo. Os Cruzados tomaram de novo Jerusalém de 1229 a 1244 d.c., e logo após a cidade foi desta vez capturada pelos Khwarezmians. Um período de caos e invasões Mongois seguiram-se até 1291 d.c. quando os Mamelucos conquistadram completamente todo o Médio-Oriente e sediaram a sua capital no Cairo, Egypto.

Os Mamelucos eram originalmente da Ásia Central e mercenários Caucasianos empregados de Califas Árabes. A mistura destes povos cujo maior contingente era composto por Kumans, uma tribo Turca conhecida como Kipchak, relacionada com os Seldjuqs, Kimaks e outros grupos. Eles eram caracterizados pelo seu comportamento ambíguo, pois os mercenários Kuman usualmente serviam em dois exércitos inimigos.

Os soldados Mamelucos, por sua vez, não desperdiçavam o momento certo para se aproveitarem do poder para eles próprios, e assim que o seu governo foi derrubado, empregaram-se como guerreiros pelos sultãos Otomanos e por último serviram também a Napoleão Bonaparte.

Em 1517 d.c. Jerusalém e toda a Terra Santa foram conquistados pelos Turcos Otomanos e permaneceu sob o seu governo durante quatro séculos e até 1917, quando os Britânicos capturaram Jerusalém e estabeleceram o "Mandato da Palestina". Foi o fim do Império Otomano, que tinha subjugado todos os países Árabes até então. Na verdade, desde a queda do Califado de Abbasid em 945 que não havia qualquer entidade política Árabe no Médio-Oriente e isso durou quase um milenium!

No início do século XX, a população de Judeia e Samaria - impropriamente chamada "West-Bank" - tinha menos de 100.000 habitantes, dos quais a maioria eram Judeus. Gaza não tinha mais do que 80.000 habitantes "nativos" em 1951. No fim da Guerra da Independência contra todo o mundo Árabe Gaza foi ocupada por Árabes. Como é possível que em apenas 50 anos tenham crescido de 80.000 para mais de 1 milhão de pessoas? Eram estes Árabes tão habilidosos para pocriarem crianças de uma forma sobrenatural? A imigração em massa é a ÚNICA explicação plausível para tal explosão demográfica!

A ocupação Árabe entre 1948 e 1967 foi uma oportunidade vantajosa para os líderes Árabes promoverem a imigração dos chamados "palestinianos", uma miscelânea de imigrantes Árabes, para a Judeia, Samaria e Gaza. Vieram pessoas de todos os países Árabes, principalmente Egipto, Síria, Líbano, Iraque e da Jordânea. De facto, desde 1950 até à Guerra dos Seis Dias, sob a administração Jordana, mais de 250 colonatos foram fundados em Judeia e Samaria. As construções recentes de casas Árabes é demasiado evidente pelo tipo de materiais usados: concreto e blocos de cimento.

Mais recentemente, o governo de Israel admite, desde a Conferência de Oslo, ter permitido que mais de 240.000 trabalhadores tenham entrado na Judeia e Samaria através da fronteira com a Jordânia, os quais deveriam entrar apenas para ficarem naqueles territórios como colonos Árabes. O número actual provavelmente é maior. 



Se centenas de milhar de trabalhadores imigrantes do Médio Oriente estão a inundar a Judeia, Samaria e Gaza, porque deveria ser requerido a Israel que lhes desse empregos? A Arábia Saudita em apenas um ano expulsou mais de 1 milhão de trabalhadores sem cidadania. Isto deixa-nos a pensar que estes são todos "Palestinianos" levando em conta a definição de "Palestina" de acordo com as Nações Unidas: todos os Árabes que estiveram DOIS ANOS na "palestina" antes de 1948, e os seus descendentes, com ou sem prova documentada. Esta definição foi especificamente desenhada para incluir colonos imigrantes Árabes, não os colonos Judeus.

Continua: Um mito chamado Palestina 5


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