terça-feira, 19 de abril de 2016

Israel também tem idiotas



Lembra-se de Judas Iscariotes, aquele que fazia parte da equipa mais fantástica do mundo? Lembra-se os fariseus e daqueles a quem Jesus chamou hipócritas? Sabia que eles ainda existem?

Pois é. Há quem ande à procura deles, especialmente nessa nação querida, que de santa, na verdade ainda tem muito pouco, e no que diz respeito aos "escolhidos" também está muito longe do desejável.

Na nossa página de facebook, sempre que podem e lhes apetece, aparecem alguns hipócritas para nos “esfregarem a cara com alguns imbecis isrelitas”. Sim, eles existem, e estão lá como elementos corrosivos da sociedade. Alguns deles, lamentavelmente têm o coração amargurado pelo holocausto, perseguições e guerras, e outros, são titulares de um temperamento vingativo e prontos para disparar dardos mortais contra quem se oponha aos seus ideais e ambições pessoais. Eles são de “esquerda”, são de “direita”; eles são judeus e também são árabes israelitas.


Quando esses imbecis conseguem algum tipo de poder, através do parlamento ou do jornalismo, eles cospem ainda com mais veemência o veneno de que são portadores para tentar conseguir mais protagonismo e votos. Eles são também os oportunistas que aproveitam as decisões de quem está no poder, especialmente em situação de guerra ou “intifadas”, para se aproveitarem do descontentamento popular e tirarem daí proveito desse descontentamento.

Agora, os hipócritas, tão zelosos de condenar Israel, que andam à procura daquela frase estúpida para lançar nas redes sociais e amplificá-la o máximo que for possível para atiçar a opinião pública internacional contra os judeus e dar força ao terrorismo para continuar as suas ações traiçoeiras contra outros seres humanos – também esses, são igualmente corrosivos e execráveis.

É preciso que uns e outros saibam que reprovamos ambos! Repugnamos veemente qualquer comportamento de vingança seja de que parte for.

Não há nenhum problema no mundo que seja resolvido com vingança – apenas o perdão pode trazer a paz. Os hipócritas, por sua vez, ao invés de reconhecer os que fazem um esforço pela paz preferem dar importância aos que cultivam o ódio! Aos árabes que preferiram a cidadania israelita e reconhecem o direito do povo judeu à sua terra ancestral, chamam-lhes “colaboracionistas”! 


Vamos então tirar o retrato a alguns israelitas oportunistas de quem os hipócritas andam à caça:

Eliyahu “Eli” Yishai

Nasceu em Jerusalém em 1962, é um politico israelita e antigo dirigente do partido Shas. Também já desempenhou diversos cargos em diferentes ministérios do Governo de Israel. Os seus pais exilaram da Tunísia. Depois do serviço militar Eli começou a sua actividade política como vereador do município de Jerusalém de 1987 a 1988. Em 1996 foi pela primeira vez eleito para o Knesset e como membro do partido Shas foi nomeado como Ministro do Trabalho e Assuntos Sociais. Entre 2009 e 2013 foi Ministro dos Assuntos Internos.

A frase mais imbecil que o tornou famoso no exterior foi: “Nós devemos empurrar Gaza para a Idade Média destruindo toda a sua infraestrutura incluindo estradas e água.”

Sobre a expressão infeliz já demos a nossa opinião mas é preciso dizer que isso tão pouco é necessario. O Hamas encarrega-se de negar ao povo muitos privilégios do Século XXI enquanto que por outro lado o Daesh há muito que desejaria tomar Gaza de assalto. Portanto é evidente que se Gaza não estivesse cercada por Israel e pelo Egipto há muito que a confusão seria bastante mais devastadora.

Gilad Sharon

Gilad Sharon é filho do ex-Presidente de Israel Ariel Sharom e é um activista na oposição pelo partido Kadima. Sharon defende que Israel deveria reocupar Gaza, a qual foi entregue pelo seu pai à Autoridade Palestiniana em 2005. A A.P. por sua vez foi trapaceada pelo Hamas, que assumiu o poder no território e mantém a obsessão descarada de destruir Israel e reconquistar a totalidade do seu território.

A frase mais imbecil que o tornou famoso foi: “Não deveria haver electricidade em Gaza, nem gasolina, nem veículos que se movam, nada…necessitamos de varrer por completo os nossos vizinhos. Aplanar Gaza completamente.”

Atendendo à dependência quase total que o território de Gaza tem de bens para a sobrevivência da sua população, Sharon sabe que em qualquer cerco militar a supressão de bens acabaria por fazer capitular a liderança. Só que a liderança do Hamas não está em Gaza mas em hoteis de luxo do Qatar e a pressão internacional sobre Israel, alimentada também por cínicos do género dos que aparecem na nossa página, não se poupam a esforços para diabolizar Israel.

Israel, durante o último conflito com o Hamas, não apenas não cortou os fornecimentos a Gaza, como os seus hospitais continuaram a dar assistência a crianças e outros doentes desse rectângulo oprimido pelo extremismo no quadro da colaboração regular entre os diferentes organismos de saúde. No conflito de 2014 Gaza ficou, é verdade, parcialmente às escuras por motivo de um rocket do Hamas ter atingido um cabo eléctrico subterrâneo.

Michael Ben-Ari

Michael Ben-Ari é deputado do parlamento israelita e eleito pelo partido de extrema direita União de Aliança Nacional.

Ficou ainda mais famoso depois de ter cometido a imbecilidade de endereçar às tropas de Israel uma mensagem de que era “urgente não demonstrar qualquer ato de misericórdia sobre a população civil sob o argumento de que não havia pessoas inocentes em Gaza uma vez que eles tinham eleito o Hamas para os liderar”.

Cá entre nós, a verdade é que se esta pessoa com um carácter tão deformado foi eleito é porque tem entre os seus eleitores quem é apaixonado por estes ideais radicais. Uma das fragilidades das democracias é que estas personagens abrigam-se nos parlamentos sob a protecção da imunidade parlamentar. É claro que estas afirmações caseiras e provocatórias para com o comportamento do inimigo, o Hamas, que como se sabe é “muito dotado de actos exemplares de democracia”, quando ampliadas para o exterior só nos podem provocar um sentimento de repulsa.

Por isso precisamos de interceder diante de Deus para que o povo possa eleger representantes que sejam sábios para governar a nação de Israel no temor do Senhor, o qual gera sabedoria e respeito pelos homens, incluindo os nossos inimigos tão cegos pelo ódio.

Avi Dichter

Avi Dichter nasceu em 1952 em Ashkelon e é um politico eleito pelo partido Kadima. Os seus pais são sobreviventes do holocausto. Foi também agente de segurança da companhia El-Al, ascendeu a director do Shin Bet e foi ministro da Segurança Interna sob a liderança do primeiro ministro Ehud Olmert.

A sua frase mais idiota e preferida por todos os hipócritas que se comparam a ele em carácter é: “Gaza deveria ser totalmente limpa com bombas”.

É inútil que nos repitamos na condenação desta afirmação. O sofrimento porque passaram os nossos antepassados e os que morreram em todas as guerras deveriam recordar-nos sempre que a guerra e os seus promotores é que é odiosa. Já basta quando não é possível evitar o confronto, quanto mais ainda atiçá-lo com um fervor absolutamente inútil.

Israel Katz

Comecemos pela idiotice: “A população deve ser bombardeada tão duramente para a população seja obrigada a fugir para o Egito”.

A afirmação tem uma gravidade acrescida por ter sido proferida pelo ministro dos transportes e também pelo seu tom cínico. O Ministro sabe que o Egito não abre portas para prestar apoio solidário e muito menos para receber refugiados. Além do mais o Egito, depois de ter conquistado o território em 1948 recusou recebê-lo de volta aquando da devolução do Sinai por Israel. Sempre que há confusão o Egito fecha as portas, assobia para o ar e remete-se ao silêncio deixando para Israel a resolução da confusão que os extremismos provocam.

Esperemos que Israel tenha também a capacidade de se livrar dos seus políticos irresponsáveis.

Yaakov Yosef, Rabbi

“Os soldados israelitas deveriam aprender com os Sírios como massacrar o inimigo”.

Nós sabemos que os milhares de rockets lançados pelo Hamas contra Israel provocam um imenso stress e desespero em todos os que têm responsabilidades públicas, e no caso religiosas, porque eles serão ajuizados pelo povo. Mas aos líderes compete também a frieza e a firmeza de tomar decisões certas e não proferir declarações infelizes, que até podem ser o reflexo de alguns desabafos do povo, mas em nada contribuem para a resolução de problemas.

Bem sabemos que o Hamas, o Hezbolah e o Daesh querem transformar Israel numa “Síria”. Mas que expressão mais ridícula Rabbi Yaakov...! Muda de atitude e muda de nome!

População:

População israelita: “Eles não merecem viver. Eles merecem morrer. Que os vossos filhos morram. Chutem os árabes.”

Os hipócritas são sempre apanhados nas suas declarações. Esta última acusação apenas demonstra que a necessidade de colocar os anteriores não dispensa o ódio. O problema da hipocrisia é esse mesmo: é a falta de coerência! Não meu caro odioso, a grande e esmagadora maioria da população israelita não pensa assim e nem elege pessoas desse carácter para conduzir os destinos da nação de Israel.

Os árabes também são cidadãos israelitas com plenos direitos e deveres. Metade dos árabes não vota em partidos da sua etnia porque eles sentem-se mais seguros em Israel. Os árabes israelitas sabem que se Israel capitulasse eles perderiam os seus negócios, os seus lugares públicos, em suma, a paz. Deixariam de ser médicos, professores, juristas. militares, etc… Ah pois é, até os árabes sabem que os extremos são para rejeitar. Só os idiotas é que não percebem isso. Você também é idiota?

Finalmente um recado para os anti-semitas-anti-sionistas.

Os israelitas desejam fervorosamente a paz. Eles sabem que estão rodeados de uma população árabe numericamente muito superior. Aquando da entrega de Gaza aos árabes era socialmente inaceitável criticar a entrega desse território e delegação de poderes sobre os territórios da Judeia e Samaria à Autoridade Palestiniana, o travesti reconvertido da O.L.P. O resultado: Intifadas, homens-bomba, rockets, facas, atropelamentos… MAIS TERRORISMO!

Procurar pelos infelizes que proferiam os textos acima e propaga-los como se fossem a verdade genérica e absoluta de Israel, que procura defender a sua existência é falacioso, repugnante e reprovável.

Está (mais do que) na hora dos que amam a liberdade de defender a co-existência pacífica entre todos os povos e remeter para o anonimato os que odeiam e incitam à guerra. Assim defenderemos as mulheres e as crianças no médio-oriente, os cristãos e outras minorias na região, e quiçá o nosso futuro e o dos nossos filhos.

Shalom Israel.

Samuel Dias

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